Gestão de Velocidade - relatório da OCDE/CEMT

17/10/2016 17:00 - ANTP

O informe Gestão de velocidade é resultado de dois anos de trabalho de um grupo de investigadores especialistas no campo da segurança viária de distintos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) e da CEMT (Conferencia Europeia de Ministros de Transporte). Publicado em 2006, é um alentado ensaio sobre o principal problema de segurança em muitos países europeus à época – a velocidade nas vias, quando era responsável por cerca de um terço de mortes nas estradas.

O presente relatório é leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada nos principais problemas relacionados à velocidade. Há dez anos, quando foi lançado, ele já alertava os países em desenvolvimento: os problemas ocasionados pelo excesso de velocidade passariam a ter uma presença crescente à medida que os níveis de motorização fossem aumentando.

Release ITF - International Transport Forum

O excesso de velocidade é o principal problema de segurança em muitos dos países da OCDE / CEMT. É responsável por cerca de um terço de mortes nas estradas, um número infelizmente alto. O excesso de velocidade não só tem um impacto sobre acidentes. Também tem consequências negativas para o meio ambiente, o consumo de energia e qualidade de vida, especialmente para os moradores urbanos.

Uma redução de apenas 5% da velocidade média iria ajudar a prevenir 20% dos casos fatais. Há experiências positivas para reduzir rapidamente o grau de excesso de velocidade e, assim, o número de mortos e feridos. Reduzir o excesso de velocidade também reduz os efeitos negativos no ambiente e no nível social, especialmente em áreas urbanas.

São necessárias medidas abrangentes, desenvolvidas dentro de um conjunto de políticas coordenadas de gestão da velocidade. Que vantagens têm as melhorias na infraestrutura, os limites de velocidade, a sinalização, a educação e a aplicação das medidas de fiscalização? Quais são os elementos mais rentáveis de uma política de gestão da velocidade? Quais são as perspectivas para o uso de novas tecnologias que estimulem a escolha de uma velocidade adequada e que permitam uma melhor obediência aos limites de velocidade?

Este relatório, preparado por um grupo de trabalho do Centro de Pesquisa em Transporte OCDE / CEMT, aborda as questões-chave e destaca a política operacional para reduzir o excesso de velocidade. Ele também apresenta um quadro para alcançar os melhores resultados possíveis em termos de segurança rodoviária, e ao mesmo tempo contempla a proteção ao meio ambiente e à mobilidade sustentável.

O relatório é uma leitura obrigatória para todos os interessados nos principais problemas relacionados com a velocidade. Esses problemas, generalizados nos países da OCDE / CEMT, têm uma presença crescente nos países em desenvolvimento à medida em que estes aumentam os seus níveis de motorização.


Faça aqui o download para ler o relatório na íntegra.

SOBRE A OCDE E A CEMT

A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) é um fórum único onde os governos de 30 países democráticos da Europa colaboram para enfrentar os desafios econômicos, sociais e ambientais decorrentes da globalização. A OCDE está também à frente dos esforços para compreender e ajudar os governos a dar respostas às novas tendências de desenvolvimento e a questões tais como o governo corporativo, a economia da informação e aos problemas vinculados ao envelhecimento da população. A Organização oferece um cenário no qual os governos podem comparar experiências políticas, buscar respostas a problemas comuns, identificar boas práticas e trabalhar para coordenar suas políticas domésticas e internacionais.

Já a Conferencia Europeia de Ministros de Transporte (CEMT) é uma organização intergovernamental fundada por um Protocolo firmado em Bruxelas em 17 de outubro de 1953. Reúne os ministros de transporte de 43 países membros de pleno direito.

Em janeiro de 2004, a CEMT e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) uniram suas capacidades de investigação em matéria de transporte para fundar o Centro de Investigação do Transporte. 

O Centro leva a cabo programas de investigação conjuntos dirigidos a todos os meios de transporte interno e a seus vínculos intermodais com o fim de apoiar a tomada de decisões políticas de seus países membros.